domingo, 28 de novembro de 2010

Mais um tempo.

É tão estranho ser adulto, ou pelo menos tentar se tornar um.
O ano mais uma vez está acabando, e mais uma vez estou próximo da data do meu aniversário.
Sentado no sofá acompanhado de um bom copo de vodka e alguns cigarros, olhando pela janela...
Por um segundo parei pra pensar no que foi esses 11 meses...
Tantas lagrimas,
Cicatrizes,
Cortes,
Sangue,
brigas,
meu coração partido,
Ai mesmo sem entender, me lembrei...
De todos os sorrisos,
Abraços
Tardes sem fazer nada,
Amigos,
Amores.
Acho que no final de tudo tudo valeu a pena.
O tempo não se perdeu entre meus dedos como eu havia achado, Deus só fez com que ele fizesse tudo de uma maneira diferente.
Quando eu pedia amor, ele me deu.
Mesmo não sendo da forma que eu queria.
Quando eu pedi uma vida, ele me deu.
Mesmo que meio curta.
Quando pedi a felicidade, ele me deu.
Mesmo que o sorriso seja no rosto de outro, o reflexo me atinge de uma maneira inexplicável.
Quando pedi para ir embora, ele me trouxe de volta.
Mesmo querendo morrer as vezes, eu aprendi a amar a minha vida.
Foi um ano incrível.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sonhos bobos.

Bonecas não podem conversar com você.
Papai Noel não existe e muito menos príncipes encantados.
Um simples erro pode acabar com tudo aquilo que você construiu.
A gente acredita no amor, mas depois que nos decepcionamos sempre achamos que vamos nos
decepcionar de novo...
E de novo.
Saudade dói, mas a gente mata.
Sonhar é bom, mais permaneço com os pés no chão.
E o coração em mãos.
O tempo parece passar devagar, mas mesmo assim espero.
Quanto mais frio, quanto mais distante, mais tenho vontade de seguir.
Não importa pra onde.
Não importa quando.
Mais eu e meus sonhos tolos chegaremos lá.

Voltando a escrever.

Eu havia me prometido não escrever mais...
Parar de transformar minhas lagrimas em palavras sobre essa tela.
Mais o vazio me coronpeu, me transformou...
E mais uma vez, sou apenas eu e meus cigarros em frente ao computador.
Meus sentimentos estão confusos, sinto falta de algo que ainda não sei o que é...
Sinto falta de alguem que nem ao menos sem quem é...
Me sinto um louco.
Louco por acreditar de mais.
Louco por amar de mais e implorar para que me amem, sem nem ao menos me amar.
Louco por estar sozinho e não aguentar mais isso...
E mais do que tudo, louco comigo mesmo.
Sempre cometos os mesmo erros e sempre faço as mesmas promessas vazias.
Minha esperança, é de que no fim todo louco tem um fim.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Principes encantados não existem não é?

Desde criança imagino pessoas e lugares...
Crio personagens e os alimentos com meu coração.
Por mais amor que eu tenha para dar...
Por mais fé que eu tenha.
Eles não são reais não é?
Meus sonhos e desejos serão sempre ilusão não é?
Por mais forte que eu seja...
Por mais longe que vá.
Ele não vai estar lá não é?
E nunca esteve não é?
Aquela senhora que me segurou no metrô dias atraz parecia saber onde ele estava!
Mais príncipes encantados não existem não é?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

As vezes tenho vontade de fugir.

Há alguns dias atraz, me bateu o mesmo sentimento que aperta meu coração hoje.
Solidão.
Em meio ao metrô, a mesma estação em que vi minha vida ser protegida por uma senhora estranha, aquele dia era apenas o caminho para o unico lugar que me sinto seguro.
Ao subir da estação de metrô o relógio do conjunto nacional marcava apenas 10°C, garuava e a Av. Paulista nunca esteve mais bonita ao meu ver...
Havia pessoas andando as pressas como sempre...
Pessoas de diversos lugares...
De diversos estilos...
Ali eu estava seguro.
Com o meu starbuks e cigarros fiquei ali durante horas, só olhando o movimento.
Alguns conversando, outros namorando...
Alguns perdidos e outros que sabiam muito bem aonde iriam.
E eu simplesmente parado, só observando...
Ser um anônimo no meio de toda aquela multidão me fez me sentir bem.
Me fez me sentir feliz durante alguns instantes.
Não precisava mais do meu velho amigo álcool e nem tentar me atirar do metrô.
Não precisa ir para baladas me perder por entre as pessoas e a musica.
Só a visão daquele lugar já me acalmava.

Se pudesse fugiria pra lá agora...
Preciso daquela felicidade de volta.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Foi o final de um começo...

Sentado a horas na mesma estação de metrô durante um período que parecia uma eternidade...
Eu via minha vida passar diante dos meus olhos, todos os sorrisos, gargalhadas e olhares sinceros que já recebi, sem esquecer todas as lágrimas e em todos os pedaços em que meu coração foi partido durante todo esse tempo.
Tentava criar coragem de levantar daquela cadeira e simplesmente ne atirar na frente daquele trem...
Eu me levantei.
Fechei os olhos.
Comecei a andar.
Ao ir em direção ao meu destino, algo me para...
Só deu pra sentir a brisa sobre meu corpo e meu rosto arranhando na lataria da composição do metro.
Suas mãos enrruagas e seus olhos sinceros e sofridos se encontraram com os meus...
Uma única frase: "Não faça isso, tem alguém por ai que te ama."
Abaxei a cabeça.
Quando levantei a cabeça para agradecer aquela senhora, não tinha mais nimguem ao meu lado...
Me fiz em lágrimas e retornei ao meu lar.
Meu forte, onde a peça ensaiada a tantos anos ainda é apresentada a cada instante de minha vida lá.
Mais nesta noite, seu ator principal era simplesmente uma criança machucada, sentada no canto da construção com o telefone e cigarros a mão.
Escondido no escuro, tentando entender o por que que a vida não permitiu a minha morte.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Poderia ser assim...

Gostaria de saber o que é o amor...
Eu simplesmente não o sinto, não o toco não o vejo.
Ele pra mim é são apenas palavras soltas ao vento, som aos meus ouvidos e nada mais.
Não quero alguém que me reproduza o soletrar desta palavra...
Quero alguém que me faça sentir ele no bater de seu coração quente, em meio as suas lágrimas.
Quero alguém que posso me mostrar isso ao me enrolar em seus braços, ao me confortar de meus medos ou ao dar risada de minhas gargalhadas estranhas.
Queria poder amar, por simplesmente amar.
Puro e simples.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Resumindo...

Depois de:
uma garrafa de jurupinga,
três copos de cerveja,
dois copos de energético,
meia garrafa de pinga,
quatro maços de cigarro,
Cair na rua aquele dia foi o menor dos meus problemas...
Me perder...
Me machucar...
E mais uma vez manchar toda minha casa de sangue.

Eu perdi o rumo do que seria certo ou errado e meus limites pareceram muito mais distantes do que são de verdade.
Eu me envergonhei.
Ao meio de tanta gente, nem ao menos ali o sentimento de solidão se esvaiu.
Solidão que me machucou, e me fez me machucar de novo.
A verdade é que ao ir pra lá, tentava esconder algo que não depende de nenhuma das 5 milhões de pessoas daquela passeata e sim de mim.

Ouvi algo de um amiga que me faz parar para pensar...
EU ME FAÇO DE FORTE.
É a mais pura verdade...
Eu finjo estar bem,
Eu finjo sorrisos,
Eu me machuco,
Invento histórias pra me consolar.
Tenho medo do mundo real.
Tenho medo de mim mesmo...
Minha solidão existe por que nem o meu reflexo ao aceito ao meu lado.

Quando chegeui em casa, todas as luzes apagadas,
me pai em sua cama e minha irmã sempre a me levar pro chuveiro.
Fechei a porta, deixei a água passar pelos cortes e roxos que ganhei naquela noite.
Briguei com Deus de novo e dessa vez, não foi pedindo pra ele me levar logo, ou perguntando a ele o por quê de tudo isso...
Foi pedindo ajuda.
Pela primeira vez, não coloquei a culpa em nimguem, e não julguei Deus por ter me colocado tantas dificuldades.
Só perdi perdão e o meu caminho de volta.

Deitei, sendo só eu e minhas lagrimas...
Com fé de que o sol me levaria naquela outra manhã pra um dia melhor.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Medo de partidas...


Eu sei que nada tem fim, pelo menos nisso acredito.
Mais o fato de saber que alguém pode partir e que sua presença só será possível em minha lembrança me deixa de coração apertado.
Me deixa pensando que poderia ter sido a ultima vez que eu lhe disse: TE AMO!
Ou apenas a ultima vez que lhe ensino a mexer em um controle remoto...
Não quero isso... Gostaria que algumas pessoas fossem eternas.
79 anos de risadas, lágrimas e experiências...
E pra mim foram apenas 19 anos com você.
Embora não tenha sido desta vez, é só mais uma prova de que está perto.
Saiba que pra mim...
Nada mais importa além de você...
Minha avó mais do que mãe.
PARTE DE MIM.

sábado, 20 de março de 2010

Tem coisas que são para toda a vida...


As caixas e os sacos já estavão no caminhão...
Era bom de mais pra ser verdade.
Uma disculsão.
Só me restou lagrimas e amigos.
Amigos que por mais longe que eu possa estar sempre estão comigo.
Me fazem rir quando não há mais motivos...
Fazem das minhas angustias uma ponta de esperança.
Me pegam pela mão e me mostrão um novo caminho...
não sei como agredecer.
Gostaria de lhe mostrar o mundo que eu vejo, como cada gesto, cada abraço, cada palavra fazem toda diferença.
Só o meu obrigado não bastaria, mesmo que pouco, lhes daria minha vida.
E mesmo que fosse muito, lhes daria muito mais.
Tem coisas que são pra sempre.
Vocês são meu motivo, razão, e vontade de viver.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Fato...


Não é que eu tive que estar em quarto de hospital sozinho para saber o verdadeiro significado de companhia, na verdade eu já sabia...
Sempre soube.
Mais não queria ver certos fatos.
Eu não tenho muita coisa daquilo que sempre quis...
Aquilo pelo qual sempre lutei.
Preso naquela cama, no escuro, onde se escultava gritos e o barulho do ar condicionado.
Mais uma vez eu percebi que preciso de amor.
Eu estava gritando por amor.
Talvez nem seje o amor de alguem, mais o meu proprio...
Até isso eu perdi.
E eu não sei se foi em um bar ou em uma noite embriagada numa pista de dança.
Mais ele não estava lá ontem... Acho que nunca esteve.
Algusn familiares, alguns poucos amigos... Eu os tenho, sei que tenho.
Mais eu estava desesperado mais uma vez com o coração quebrado, perdido.
Cheguei ao fundo, chegeui mais além...
O brilho dos meus olhos já não está mais lá faz um tempinho, meus sonhos tambem não.
Aquela U.T.I.
O barulho de coração quebrado.
A solidão.
A falta de sonhos.
Acho que já entendi o recado.

--

Minhas coisas já estão em caixas.
Minhas roupas em poucos sacos.
Não é muita coisa, mais são muitas lembranças.
Os sorrisos mais largos, e as lagrimas mais sinceras aconteceram aqui.
Os dias em que eu chegava errando a porta, ou apenas os dias em que não queria passar por essa porta...
O primeiro namorado...
A unica irmã...
Essas paredes são marcadas por fotos e sangue.
Deixo aqui parte de mim, parte do que fui.
E começo a construi lá parte do que serei.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Um natal, varias lagrimas e mais um ano.

O ano de 2009 pra mim foi regado a lágrimas e sangue.
Ano difícil...
Descobri que o fundo do posso era só o inicio.
Que um coração partido não se quebra apenas em duas partes.
Apreendi que tenho que me amar primeiro... Pra depois poder amar alguém.
Nesse ano eu gritei de ódio, chorei por amor, e me cansei por quase perder a esperança.
Termino mais um capitulo deste livro...
E a tinta já seca no papel.
--

Casas enfeitadas, pinheiros em quase todas as casas, o vermelho e o branco toman conta de São Paulo como nunca vi igual.
Pode parecer tolo ou apenas uma crença de criança...
Mais Papai Noel não esqueceu de mim!
Ele não me da presentes a muito tempo...
Minha árvore nunca mais teve presentes em baixo dela!
Mais mesmo assim...
Algo me diz... Eles não esqueceu de mim!
Tem algo nos planos dele... Pode não ser algo grande.
Mais tenho certeza que Dom Quixote não venceria suas aventuras sem seu arpão...
Ou a bruxa da branca de neve a mataria sem sua varinha...
Acho que ele me planeja me dar fé...
Com ela posso deixar de ser um garoto normal para ser quem eu quiser.
Posso me transformar, dar minha cara a tapa, ser invisível ou simplesmente ser notado.
Ele pretende me devolver a minha fé...
Aquela mesma que durante varias noites briguei com Deus por ter me dado.
Papai noel lembrou de mim...
Então finalmente descobri que hoje é natal.
=)
--

Virar a pagina é muito fácil...
O Difícil mesmo é reescrever minha história.
Que hajam 2010 paginas de sorrisos, de descobertas e de amores.
Que as marcas de ódio e sangue fiquem apagadas pelo tempo.
Que o conto de fadas sai dos livros, que as bruxas se escondam de novo e o príncipe finalmente pareça.