sexta-feira, 19 de março de 2010

Fato...


Não é que eu tive que estar em quarto de hospital sozinho para saber o verdadeiro significado de companhia, na verdade eu já sabia...
Sempre soube.
Mais não queria ver certos fatos.
Eu não tenho muita coisa daquilo que sempre quis...
Aquilo pelo qual sempre lutei.
Preso naquela cama, no escuro, onde se escultava gritos e o barulho do ar condicionado.
Mais uma vez eu percebi que preciso de amor.
Eu estava gritando por amor.
Talvez nem seje o amor de alguem, mais o meu proprio...
Até isso eu perdi.
E eu não sei se foi em um bar ou em uma noite embriagada numa pista de dança.
Mais ele não estava lá ontem... Acho que nunca esteve.
Algusn familiares, alguns poucos amigos... Eu os tenho, sei que tenho.
Mais eu estava desesperado mais uma vez com o coração quebrado, perdido.
Cheguei ao fundo, chegeui mais além...
O brilho dos meus olhos já não está mais lá faz um tempinho, meus sonhos tambem não.
Aquela U.T.I.
O barulho de coração quebrado.
A solidão.
A falta de sonhos.
Acho que já entendi o recado.

--

Minhas coisas já estão em caixas.
Minhas roupas em poucos sacos.
Não é muita coisa, mais são muitas lembranças.
Os sorrisos mais largos, e as lagrimas mais sinceras aconteceram aqui.
Os dias em que eu chegava errando a porta, ou apenas os dias em que não queria passar por essa porta...
O primeiro namorado...
A unica irmã...
Essas paredes são marcadas por fotos e sangue.
Deixo aqui parte de mim, parte do que fui.
E começo a construi lá parte do que serei.

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