Caminhando em direção ao nada, ao lado de pessoas que nem sabiam aonde iriam ao certo.
Garrafas pelo chão, cigarros pela rua, pessoas jogadas em esquinas.
O álcool já penetra minha corrente sanguínea, meu coração bate mais rápido, minhas respiração lenta...
Meu coração simplesmente estava partido jogado ao chão.
Deitado ao chão do chuveiro em uma mistura de água e sangue que se expalhava e manchava o piso me deixando com uma sensação de alivio, um certo prazer na dor que tomava meu corpo.
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Apertado num canto do trem, onde quase não havia já mais ar para respirar, com fone de ouvido, meu olhos só levantaram ao reparar que tudo se apagava.
O trem deu um tranco e subitamente também estavam no escuro.
Meu coração se apertou, meus olhos se encheram de lágrimas, não podia ser nada, ou simplesmente algum problema por ali.
Naquele escuro só pensava em uma coisa, na qual solidão eu me coloquei, no quanto me isolo e me coloco nos cantos.
Eu me paguei da história do mundo, exatamente como o mundo fazia com o restante das pessoas naquele dia.
Entre gritos e choros eu só peguei no sono...
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Meu sorriso é falso, é de deboche, é de pura sacanagem.
Ele engana você, me faz acreditar na sua história, me tira de situações cabulosas.
Me faz um pouco mais feliz...
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